Um dia de Prospera Experience

Na última terça-feira (6 de junho) eu tive o privilégio de presenciar o evento Prospera Experience, resultado de uma parceria entre a Cazulo e a Cin Capital Intelectual.

Quando vi a proposta do evento, em abril, eu senti um chamado muito forte para participar. Espia só um pedacinho da mensagem do folder:

“Organizações humanizadas e regidas por paixão e propósito elevam sua performance para o patamar mais alto dos negócios, unindo engajamento e felicidade de stakeholders com resultados econômicos excelentes, através de uma gestão baseada no amor.”

“Como assim, Brasil? Eu to sonhando? Vão dedicar um dia inteiro pra falar de performance corporativa, espiritualidade e pessoas?”?

“EU TENHO QUE ESTAR LÁ!”

E eu estive. E desde então estou tentando assimilar o que aconteceu naquele dia.

?  Pra começar, a Arte de Viver trouxe a gente pro momento presente – onde a vida acontece.

?  Roberto Crema mencionou a NORMOSE – a doença do esquecimento que acomete as pessoas que se adaptam ao sistema e ajudam a mantê-lo.

Quem disse que as coisas precisam estar desconectadas? Quem inventou isso? Por que não podemos ser românticos trabalhando em um banco? Por que não podemos ganhar dinheiro trabalhando com propósito? Por que a razão não pode se fundir ao coração?

Quando foi que a criança interior deixou de ser espontânea? Por que não podemos ser seres humanos inteiros? Por que precisamos deixar pedaços nossos todos os dias do lado de fora do escritório?

?  O Thomas Eckschmidt falou sobre o Capitalismo Consciente, conceito disruptivo e que aborda a geração de valor para todas as partes interessadas (colaboradores, empresa, meio ambiente, clientes, fornecedores, investidores, comunidade…).

Uma pesquisa feita pela Gallup mostra que apenas 30% dos colaboradores de uma empresa estão engajados com o que fazem; 50% cumprem tabela e 20% detonam a empresa (e essas pessoas, inclusive, contribuem para desmotivação de outras e para o péssimo clima no ambiente).

As pessoas estão buscando se voluntariar nos finais de semana para tentar preencher o vazio da rotina de trabalho sem propósito. É tipo comer “gordice” a semana inteira e fazer detox sábado e domingo. Você acha que funciona? Até quando seu corpo aguentaria isso?

“Ninguém que ama ou é apaixonado por algo, trata-o de qualquer maneira.” (Thomas Eckschmidt).

?  O Kiko Kislansky e o Zé Pimenta contaram sobre a história da Euzaria. Eles deram uma aula de como se reinventar. Eles me ensinaram algo que eu definitivamente quero ser: Empreendedor (a) tartaruga. Olhar pra dentro antes de olhar pra fora! Fiquei encantada com as mil e uma maneiras que eles encontraram de gerar impacto local vendendo amor em forma de camisas, mochilas, canecas, quadrinhos… e como se reinventaram ao longo do caminho.

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? O João Ramos, CEO do Grupo Limiar, provou empiricamente que a equação que ele criou FUNCIONA!

EMPREENDEDORISMO = PROPÓSITO X AÇÃO

E se, PROPÓSITO = 0? O que acontece com o EMPREENDEDORISMO?

Ele materializou a equação nos negócios e mostrou que no centro de tudo estão as PESSOAS!

? O Gervásio Araújo deu uma aula sobre CONSCIÊNCIA e como seus níveis se manifestam no dia a dia. Ele também mostrou como podemos elevar esses níveis e alcançar a excelência.

? Gente, eu vivi pra ver um Painel com uma monja budista, um frei católico e o Gustavo Tanaka!

Frei Rogério Soares, todo engajado tecnologicamente, falou sobre Inteligência Espiritual no mundo corporativo. Ele disse uma coisa que me marcou muito: “Todas as religiões se encontram na MEDITAÇÃO.”

A monja Zentchu, que se dedica à transmissão dos ensinamentos de Buda, falou sobre a importância da PRESENÇA e a força maior que está por trás de tudo isso aqui – nosso SER.

Vi pela primeira vez uma palestra do Tanaka presencialmente. Não consigo explicar o quão forte é a minha conexão com seus textos, seus vídeos, sua história. Tanaka me fez enxergar que “Há algo de grandioso acontecendo no mundo” sim! Ele me ajuda a querer SER (intransitivamente falando). O fluxo dele inspira o meu. Gratidão é a palavra!

?  O Cauê, da GPTW (Great Place to Work Brasil) mostrou porque as melhores empresas para se trabalhar se destacam. 1) Elas escutam seus colaboradores; 2) Elas possuem uma liderança bem preparada e 3)Elas criam práticas GIFTWORK®️. Muito amor pelo item 3!!! GIFTWORK®️, pelo que entendi, é ver o belo no simples, é gerar um valor imenso pra quem recebe com um baixo investimento pra quem dá. A gente não tem noção do poder que isso tem!

?  Teve painel falando sobre a alma feminina nos negócios!
Lídia Abdalla, presidente do Instituto Sabin, apresentou como funciona uma organização humanizada e os resultados que isso gera. A empresa é uma das empresas melhores rankeadas pelo GPTW.

Mariana Serra cativou um cantinho no coração da gente contando sobre o Volunteer Vacations. Ela mostrou como trouxe significado maior pra sua vida unindo turismo com propósito em forma de voluntariado em localidades que precisam muito de AMOR EM MOVIMENTO. Um exemplo de geração de valor para todos os stakeholders.

?  Pra fechar com chave de ouro, tive a honra de ouvir o Eugenio Mussak sentadinha na primeira fila!☺️ Ele é o romance em forma de gente. Ele, brilhantemente, mencionou o lema da Revolução Francesa “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e fez uma analogia com o capitalismo (liberdade), socialismo (igualdade) e como esquecimento da “fraternidade” fez com que ambos os modelos fracassassem.

Esse evento reforçou ainda mais a minha certeza do poder da ESPONTANEIDADE e da AUTENTICIDADE.

Cada um ali foi a sua melhor versão! Sua própria OBRA-PRIMA. Cada um do seu jeito, mas todos usando o amor para deixar um legado.

Um OBRIGADA GIGANTE a todos os envolvidos!

E já que, como vocês disseram, se uma pessoa saísse impactada, vocês teriam cumprido sua missão, podem ter a certeza de que eu saí daquele evento muito melhor!

Nem se eu quisesse, eu conseguiria expressar o quão feliz e grata eu estou por ter participado disso!

Acho que a imagem abaixo resume bem.

Tá acontecendo, gente! E tá lindo! ❤️

  • Artigo escrito por Isadora Corrêa, entusiasta e multiplicadora da Nova Economia