Elas são ouro

Grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíada sempre geram diversas discussões. Algumas pessoas são contra, outras a favor. Afinal, o investimento é alto e o dinheiro costuma se tornar maior que o amor. Mas quando os jogos começam, muita gente torce, vibra e veste a camisa. E sobre vestir a camisa, a gente entende! E fizemos o mesmo, só que a nossa torcida vai além: é pela igualdade, respeito, propósito e transformação!

Por isso, lançamos a t-shirt com alma, edição limitada: Amor Futebol Club. Porque a gente acredita que no time do amor, somos sempre vencedores! E com muito orgulho fazemos essa homenagem e resgatamos a paixão pela representatividade, estampando no peito o sentimento, e nas costas, o nome de uma mulher de garra, que num momento onde a luta por igualdade segue forte, se torna referência em um esporte popularmente masculino. MARTA. ♥

Mas poderia ser também, Rafaela Silva (24), que ganhou medalha de ouro em judô, e através da sua vitória fez o Brasil ganhar mais uma vez, ao abrir espaço para falar sobre um assunto muito sério: o racismo que sofreu após sua eliminação na Olimpíada de Londres, contando como isso quase a fez desistir da carreira. Mas ela literalmente lutou e deu a volta por cima!

Então eu acho que eu pude provar o que eu queria que era mostrar que eu sou capaz que eles estavam me criticando num momento de derrota mas que eu poderia dar a volta por cima. Um ano antes eu queria desistir do esporte e um ano depois eu me tornei a primeira brasileira campeã mundial de judô.

Dipa Karmakar, a indiana de 23 anos que começou a treinar sob condições precárias, com equipamentos improvisados, e em sua primeira competição precisou pedir roupas e calçados emprestados. Mas ainda assim, foi a primeira ginasta da Índia a se classificar para jogos olímpicos e levou seu país a participar do salto artístico, sendo uma das finalistas da competição, conquistando o 4º lugar na Olimpíada Rio 2016!

Simone Biles, a americana de 19 anos que ganhou quatro entre cinco medalhas nesta Olimpíada, vem sendo considerada um fenômeno, mas quando em uma entrevista logo após sua vitória na Ginástica Artística, foi comparada com atletas masculinos por seu desempenho, respondeu:

Eu não sou o próximo Usain Bolt ou Michael Phelps. Eu sou a primeira Simone Biles.

E tantas outras que entram em campo todos os dias nessa time pela igualdade e ensinam grandes lições, ainda que não levem medalha para casa (como eu ou você), levantam a bandeira do respeito e do direito de ser e estar, mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser! E essa camisa, a gente também veste. #spoiler