Pessoas não invisíveis

A UNICEF Brasil publicou recentemente em suas mídias sociais um video onde a atriz Anano, de 6 anos, inicialmente vestida com roupas limpas e alinhadas, fica parada em uma rua movimentada de Tbilisi, na Geórgia, e chama atenção: diversas pessoas se mobilizam para tentar ajudar a garotinha, que parece estar perdida. Em seguida, Anano volta ao local, dessa vez com roupas largas, rosto sujo e cabelos bagunçados. As mesmas circunstâncias se repetem dentro de um restaurante. Veja o que acontece:

“E você, o que faria se visse essa garotinha na rua?”

Anano estava apenas representando, mas existem milhares de pessoas que vivem a experiência de estarem invisíveis desde a infância, por não ter além do SER.

Por isso, todo dia não escolhemos vender simplesmente camisas, tênis, mochilas, quadros… se podemos escolher mudar o mundo. O lucro é necessário, mas não o nosso motivo de existir. É consequência e a forma de tornar esse sonho sustentável e viabilizar atos de solidariedade em ações incríveis. E através delas, levar amor e despertar consciências. Porque o nosso negócio mesmo é resgatar valores e o pertencimento entre as pessoas para enxergarem o essencial. E isso sim, é invisível aos olhos.

E falando em “só se vê bem com o coração”, lembramos com carinho de um projeto que admiramos e achamos que você também vai querer acompanhar: SP Invisível, um perfil no Instagram que ajuda a romper preconceitos da “cidade que ninguém vê”, registrando a imagem e depoimento dessas pessoas, que estão em situação de rua, mas querem dividir pensamentos, experiências e sentimentos…

porque assim como você, eles sentem muito.